domingo, 28 de fevereiro de 2010

Que soluções poderão ser adoptadas para a minimização das consequências do avanço do mar?

Felizmente, muito ainda pode ser feito para ressolver esta questão, é preciso que assim se entenda e haja vontade.


A meu ver, a solução não passa apenas por um tipo de acção, mas antes por um conjunto de acções de vários tipos.

Por exemplo, deverá ser feito um reforço das áreas de defesa naturais, como cordões dunares e vegetação, chegando mesmo ao ponto de ter que se reconstruir estes elementos.

Eliminar todo o tipo de ameaça sobre as dunas, nomeadamente bares de praia e outras construções humanas dispensáveis.

Remodelação do sistema de esporões da costa. Provavelmente as suas localizações deveriam ser ajustadas, assim como o seu número, formato e dimensão. Podendo, chegar-se a conclusão que a sua eliminação talvez seja o melhor. E cada vez mais caminhamos para esta opção, basta ver que entre a barra do Porto de Aveiro e a barra do Rio Douro, a zona mais afectada é entre Espinho e o Furadouro, precisamente onde se localiza uma zona de costa cortada por esporões. A norte de Espinho e a Sul do Furadouro estes quase não existem.

Uma outra situação será quando se for reconstruir o areal da Praia do Furadouro, por exemplo, que a areia não seja o único material usado, provavelmente terá que ser feito primeiro um "piso" com rochas e outro material "duro", como que uma continuidade do esporão, mas a um nível inferior, que depois será coberto por areia. Não me surpreenderia que a Praia se desenvolvesse em dois níveis, um superior, ao nível da avenida e um inferior mais próximo do nível do mar.

Um recuo das linhas urbanas poderá ser uma das medidas mais drásticas a serem tomadas, mas necessária para que exista populações e habitações em risco. Corrigindo erros do passado, muitas vezes recente.

Basta olhar para a Praia de Cortegaça para observar que o casco urbano já desenha uma pequena península. E embora esteja aparentemente protegida por dois esporões muitos próximos o avanço do mar não é travado, sendo a situação agravada a cada ano que passa.


Portanto, é preciso agir, mas com acerto, para depois não haver lamentações a fazer.

O Furadouro e o problema da Costa Vareira

O avanço do mar sobre a costa vareira volta mais uma vez a ser notícia.

Infelizmente, é preciso chegar a uma situação em que existe prejuízos avultados para que isso aconteça.

Este problema deveria ser uma preocupação de todos os dias, de modo a trabalhar-se afincadamente na sua resolução, uma vez que constitui uma ameaça às populações e à economia local.

Não devemos esquecer que para além dos danos materiais (e lamentavelmente algumas vezes humanos) provocados por cada investida do mar, vemos ainda desaparecer mais um pouco da principal atração turística do município (aproveito para dizer que mal aproveitada), responsável pela geração de receita para os cidadãos e município, bem como de emprego, embora cada vez com menores valores.

Portanto, não se pode continuar a escamotear este problema, e a transferir esta responsabilidade para outras entidades. As Autoridades Locais, nomeadamente a Câmara Municipal deve ser o principal agente na resolução desta ameaça natural sobre o município (claro que em colaboração com entidades nacionais).

O planeamento do território é sem dúvida uma das ferramentas mais importantes nesta questão, no entanto, em pleno século XXI continuam a ser cometidos completos atentados aos mais elementares principíos neste domínio.

Veja-se, por exemplo, a construção de bares de praia nas dunas da Barrinha de Esmoriz. Não bastava a pressão humana efectuada pelo excesso de contrução nesta área, foram agora acrescentar mais um elemento mesmo no coração desta zona.

Estas acções podem levar-nos a concluir que afinal as autoridades locais não se regem pelos principios que comunicam aos seus cidadãos. Pois, proclamam a defesa da costa e a tomada de medidas para contrariar os efeitos do avanço do mar, e depois tomam medidas que destroem as poucas defesas naturais que ainda restam.

O próximo exemplo, será a construção de mais habitação social no sul do Furadouro, destruindo mais um pouco do cordão dunar que envolve o aglomerado urbano.

Impõe-se a pergunta: Até quando e até onde se pode ser inconsequente?

Carnaval 2011: Ideias e sugestões

O Carnaval de Ovar 2010 chegou ao fim... deste modo, é o momento de começarmos a planear a edição do próximo ano, e a pensar nisso, na próxima semana publicarei uma sugestão de programação para o Carnaval de Ovar 2011, assim como algumas sugestões de alteração das regras de participação do desfile oficial.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

SAÚDE

- Criação do Atlantic Medical Park conciliando serviços de saúde públicos, como a Unidade Familiar João Semana e o Hospital Dr. Francisco Zagalo, com serviços privados, actualmente dispersos pela cidade, e ainda novos (Clinicas, lojas de material médico, etc.). Inclui ainda o Museu da Saúde. No que toca aos Hospital procurar a sua especialização numa área médica, que o posso valorizar como referência na saúde nacional e levar eventualmente à construção de um novo edificio. Procurar desenvolvimento um pólo de ensino, de investigação e desenvolvimento neste parque.- Novas ou remodeladas unidades de saúde familiares em Maceda, Esmoriz, Cortegaça, Arada, Válega, Furadouro e São Vicente.

DESPORTO

- Parque desportivos
Criação de uma rede de parques desportivos integrada, com actividades diferenciadas e desportos âncora. Rejeitar o modelo actual de pavilhões desportivos iguais em cada freguesia que não trazem valor acrescentado.
Fomentar o desporto amador e profissional.
- Organização do Actividade Desportiva do Município. Levar o desporto profissional a um novo nível e com maior projecção nacional e internacional.- Parque de Desportos Radicais/Parque Aventura em Válega.- Desporto Escolar. Novo plano educativo. Implementar a filosofia de que é nesta altura que se podem descobrir verdadeiros talentos desportivos, orientando assim o desporto escolar para o espírito competitivo. Porventura, uma das escolas do munícipio poderá ser reconvertida numa escola desportiva, isto é, possuir um plano curricular onde o desporto assume um papel preponderante, podendo deste modo os jovens atletas dar continuidade à sua carreira desportiva sem que entre em conflito com a vida académica.- Protocolo com o Comité Olimpico Português e Estado para tornar Ovar um Centro de Preparação Olímpico. - Aldeia Olímpica: centro de acolhimento/dormitório, para atletas de competição ou jovens promessas que tenham que mudar de residência para poderem praticar o seu desporto.

SOLIDERIEDADE E ACÇÃO SOCIAL

- Politicas sociais e de apoio às populações.- Acções de combate à toxidopendencia, alcoolismo, violência doméstica e outros flagelos sociais.- Apoio para desempregados sem subsídio de desemprego e qualquer apoio estatal e seu acompanhamento para que possam entrar o mais rapidamente possível na vida activa. Contribuir para a garantia da estabilidade e unidade familiar, muitas vezes desfeitas por dificuldades económicas.- Combate à exclusão social e marginalização.- Habitação social SIM, Bairros Sociais NÂO! O cidadão que recorrer há habitação social deverá fazê-lo a título temporário e não definitivo como acontece. É imperativo que estas pessoas tenham a orientação necessária para que possam reconquistar a sua independência e possam procurar um nível e qualidade de vida superiores. Não se pode continuar a fomentar políticas que não resolvem esta problemática e apenas a ampliam.- Colocar benefeciários do RSI em actividades e ocupações. Gabinete de acompanhamento para ajudar a integraçao na vida activa.

ECONOMIA

- Revitalizar o comércio. Ganinete para o desenvolvimento do comércio do Municipio. Gabinete técnico para estudar as necessidades de mercado, procurando novas soluções. Licenças pré-aprovadas para quem quiser investir, orientando assim o empresário para responder às necessidades neste área. Regulamentação das Regras de Concorrência.- Dinamização dos Pólos de Comércio de Rua: Centro de Ovar, Centro do Furadouro e desenvolver outros.- Criação do CENTRO ECONÓMICO ATLÂNTICO, formado pelos seguintes parques:- Bussiness & Office Park - Parque Ciência e Tecnologia- Parque Industrial - Centro de Logística
A organização destes sectores em parques permite um aproveitamento de sinergias que fortalecem as suas chances de sobrevivência e crescimento, tornado-os competitivos a longo prazo.Este centro possui uma área de implantação entre 5 a 7,5 km2, dispondo de boas acessibilidades, Auto-estrada e Linha de CF (E Estação de CF de Arada - proposta). No futuro o transporte aéreo certamente entraria nesta lista, pois a Base Aérea de Maceda acabará por evoluir para um aeroporto comercial de apoio ao Aeroporto do Porto.- Uma maior interdependência entre a Base Aérea de Maceda e a área onde está inserida. Procurar criar uma Escola de Aviação Comercial e profissões relacionadas (Hospedeiras de Bordo, por exemplo) (Maceda).- Promover cooperação entre empresários para fomentar a actividade económica do Munícipio. Gabinete de Fomento à Industria e Comércio. Gabinete de captação de Investimentos.- Media Park: Centro de Meios de Comunicação: Jornais, Revistas, Televisão, Radio, Agências de Publicidade e Marketing, Artes Gráficas, Editoras, etc. Museu dos Media. E proposta de criação em parceria com organismos nacionais como o Turismo de Portugal a criação de um Canal de Televisão de Turismo, com distribuição online e por cabo. Localização em São João de Ovar.- AgroPark (Válega): Incentivar a criação de empresas ligadas ao sector primário: Pescas, Agricultura, Pecuária, etc. Pois só assim será possível tornar esta actividade lucrativa e que contribua para a criação de riqueza no município, nomeadamente criação de postos de trabalho, incluindo emprego qualificado.- Criar o Mercado de Produtos Biológicos e Orgânicos e de Comércio Justo.